"Sou suspeita para falar da Sugar e das meninas.
Sou irmã da Fabíola e desde pequena eu sempre admirei muito a determinação dela e o seu jeito detalhista. Ela era detalhista até nas brincadeiras, desde pintar um livro de colorir nos mínimos detalhes, até fazer o melhor ponto cruz (sim, desde pequenas nossa mãe, avó e tias nos ensinavam atividades manuais). Nossa família é da cozinha, do ponto cruz, do crochê, da costura, da comida, dos bolos. Todos, sem exceção!
A Fá seguiu o mesmo caminho, começou a produzir Brownies em casa e criou a Petit brownie. A venda dos brownies foi tomando uma proporção muito grande e logo depois vieram os bolos decorados.
A cozinha de casa já era dela, tinha dias que a gente nem podia entrar lá. Foram muitas madrugadas não dormidas e noites fazendo laços em cada embrulho de brownie. Lembro como se fosse ontem: “te pago x reais pra você me ajudar até 1h da manhã”, “beleza, vambora!”.
Até que um dia a nossa cozinha ficou pequena demais e a Fabíola teve que alugar uma casa. “Booora pintar parede”, foi todo mundo ajudar.
Eu falava muito da Fabíola para as minhas amigas do trabalho e é aí que entra a Bianca na história. Um dia, conversando com a Bel, minha amiga do trabalho, ela me conta: “nossa minha melhor amiga também faz bolos e doces maravilhosos para festas, ela se chama Bianca”. Lembro de ter visto a Bianca algumas vezes, em almoços com a Bel.
Anos se passaram, acho que 7 mais ou menos, até que um dia a Fabiola me chama para contar que ia tomar um café com uma pessoa que tinha uma marca de doces, e que ela era amiga da minha amiga. Eu logo questionei: “Amiga? que amiga? A Bianca, amiga da Bel? Nossa que coincidência, como vocês se conheceram?”... Elas passaram a se falar pela internet/whatsapp, e combinaram de tomar um café para trocar experiências, já que elas tinham o mesmo negócio. Esse café rendeu tanto, que em menos de 1 mês decidiram virar sociais.
O mundo é um ovo e eu não poderia imaginar que minha irmã e “aquela amiga da minha amiga” que fazia doces maravilhosos